sexta-feira, 20 de maio de 2011

NOTÍCIA DEPOIMENTO SEM DANO

PGE consegue liminar na Justiça Federal garantido que psicólogos atuem no Depoimento sem Dano

por TJAC | em Quarta, 27 Abril 2011 16:00

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE), obteve liminar na Justiça Federal suspendendo a Resolução 010/2010 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe a participação de psicólogos judiciários nas audiências com crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, no Projeto Depoimento sem Dano (DSD). A liminar foi concedida nesta quinta-feira (14).

A atuação do psicólogo nas audiências havia sido proibida pela Resolução nº 10/2010 do CFP, que proíbe “ao psicólogo o papel de inquiridor no atendimento de crianças e adolescentes em situação de violência”. Conforme a Resolução, os técnicos que atuassem no DSD seriam punidos.

Tal ação é o resultado da articulação do Ministério Público do Estado do Acre (MPE) junto à Procuradoria do Estado do Acre (PGE), primeiro, através dos promotores de justiça Celso Jerônimo de Souza e Mariano George Sousa de Melo, depois, através do procurador de justiça Carlos Roberto da Silva Maia, que, por sua vez, manteve inúmeros contatos com o procurador-geral do estado Roberto Barros dos Santos, a fim de operacionalizar a demanda judicial, viabilizando o reconhecimento da efetividade do projeto “Depoimento Sem Dano” para concretizar o direito da criança e do adolescente de serem ouvidos em juízo sem que isso lhes causem indevida opressão e revitimização, especialmente naqueles processos relacionados ao abuso e violência sexual.

Ao ajuizar a ação ordinária com pedido de liminar de antecipação de tutela, o procurador do estado e chefe da procuradoria judicial Francisco Armando de Figueiredo Melo, teve seu pedido deferido pela Justiça Federal sustentando que no projeto Depoimento sem Dano, o psicólogo judiciário exerceria uma função de facilitador, assemelhada à do intérprete, para inquirição de crianças e adolescentes com o objetivo de evitar a exposição e a revitimização destes.

A Justiça Federal acatou o argumento do periculum in mora para conceder a liminar pleiteada, tendo em vista a extensa agenda de audiências em curso nas Varas da Infância e Juventude, que se valem da assessoria dos profissionais psicólogos para levar adiante a execução do projeto Depoimento sem Dano.

O procurador de justiça Carlos Maia, coordenador da defesa da infância e da juventude, enfatiza que “é inegável que os psicólogos é quem efetivamente deverão estar na linha de frente da execução desse tipo de intervenção, utilizando-se de princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência da Psicologia, facilitando e servindo como interface entre a criança ou adolescente, testemunha ou vítima de violência ou abuso sexual, e os operadores do direito (juiz, promotor de justiça, defensor público ou advogado), diante da inabilidade destes profissionais em exercer este papel, já que é praticamente unânime a preocupação de todos os segmentos profissionais com relação à não-revitimização de crianças e adolescentes que são inquiridos inúmeras vezes nos feitos judiciais”.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PLANTÃO PSICOLÓGICO NOS DIVERSOS TIPOS DE  INSTITUIÇÕES:

    INÍCIO DE UM DIA DE AULA: A CRIANÇA ALEGRE, CHEGA A SALA DE AULA, COLORIDA, SENTA EM SUA CARTEIRA COMO DE COSTUME,SEUS AMIGOS ALI TAMBÉM PRESENTES,  E LÁ VEM A PROFESSORA/ OU A TIA .......SORRIDENTE PARA RECEBÊ-LOS.
INICIAM-SE AS ATIVIDADES E A PROFESSORA PEDE QUE FAÇAM UMA ATIVIDADE EM DUPLA.

CONFLITO INSTALADO:

    ANA (NOME FICTÍCIO) NÃO QUER REALIZAR A ATIVIDADE JUNTO COM NINGUÉM, E SE ISOLA, ENQUANTO OS OUTROS SE JUNTAM PARA FAZEREM SEUS PARES.A PROFESSORA PEDE À ANA QUE SE JUNTE COM OUTRA AMIGA/O, E ELA SE NEGA NOVAMENTE. É O PRIMEIRO EMBATE DO DIA NECESSÁRIO PARA INICIAR UM NÍVEL DE STRESS, DA PROFESSORA E DA CRIANÇA. 

 A PROFESSORA ENTÃO ABANDONA ANA E SEGUE A DAR AS INSTRUÇÕES DA ATIVIDADE.

  ANA COMEÇA A JOGAR COISAS NOS AMIGOS- ELA FOI DEIXADA DE LADO? ELA SE ISOLOU? A PROFESSORA PODERIA DAR ATENÇÃO SÓ À ELA?

  E ANA CONTINUA A TUMULTUAR A TURMA. E DEPOIS DE ALGUNS MINUTOS ANA CONSEGUE TIRAR PARTE DA TURMA DE SUA CONCENTRAÇÃO. SÓ RESTA À PROFESSORA TIRAR ANA DE SALA E LEVAR PARA A COORDENAÇÃO.

 UFA! VOCE PODE PENSAR QUE O PROBLEMA ACABOU, PORÉM O PROBLEMA CONTINUOU, POIS A PROFESSORA CONTINUA ESTRESSADA, ANA NÃO REALIZOU A ATIVIDADE E A TURMA DESCONCENTRADA. A PROFESSORA BUSCA MAIS ENERGIA PARA COLOCAR A TURMA EM ORDEM NOVAMENTE E CONTINUAR A ATIVIDADE QUE TINHA UM TEMPO PREVISTO E JÁ ULTRAPASSOU, BAGUNÇANDO COM O SEU PLANEJAMENTO FEITO COM TANTO CARINHO E PERFEIÇÃO PARA AQUELE DIA

    ESSE É UM DOS MILHARES DE CASOS QUE OCORREM NAS ESCOLAS E QUE PODERÍAM SER AMENIZADOS COM OLHARES DIFERENCIADOS PARA A CRIANÇA E PARA O PROFESSOR, QUE AO FINAL DO DIA PRECISA TER QUEM OUVÍ-LO. POIS ESSE STRESS SERÁ ARRASTADO PARA O DIA SEGUINTE.

  A CRIANÇA REPETE NOVAMENTE ATITUDES DE ISOLAMENTO, E DE COMPORTAMENTOS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NA TURMA, E ISSO AO SE TORNAR  FREQUENTE,  COM MEÇA-SE UM OUTRO NÍVEL DE STRESS COM A COORDENAÇÃO E OS PAIS DA CRIANÇA QUE DEVERÃO SER CHAMADOS AO COLÉGIO.

     O PLANTÃO PSICOLÓGICO NAS ESCOLAS É UMA FORMA DE ABORDAR AS QUESTÕES NO PRIMEIRO MOMENTO LOGO QUE ACONTECEM NÃO PRECISANDO SEQUER CHEGAR AOS PAIS. OS CONFLITOS QUE SURGEM PODEM SER AMENIZADOS E/OU RESOLVIDOS NO MOMENTO DA NECESSIDADE, POR ISSO É IMPORTANTE A PRESENÇA DE UM PSICÓLOGO PLANTONISTA NAS ESCOLAS.

         PENSO QUE, CONFORME DEFENDIDO EM MINHA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA, O PLANTÃO TEM O OBJETIVO DE SER UM ESPAÇO QUE ESTÁ A DISPOSIÇÃO DA ESCOLA NO SEU TODO, BUSCANDO O BEM ESTAR DE TODOS OS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, ABRANGENDO TANTO A  PARTE PSICOLÓGICA COMO TAMBÉM A PEDAGÓGICA E FACILITANDO A INTEGRAÇÃO ENTRE ALUNO,PROFESSOR,FUNCIONÁRIOS E PAIS.

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